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Filosofia para a Velhice. A evolução das idades na visão de George Carlin.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

George Carlin foi um pioneiro no humor de crítica social e um ícone da contracultura. Era conhecido por seu humor negro. Veja na sua Filosofia para a Velhice uma descrição clara e verdadeira sobre a evolução etária do Ser Humano.


George Carlin e sua filosofia para a Velhice.
by Roberto M.
George Denis Patrick Carlin (Nova Iorque, 12 de maio de 1937 — Santa Monica, 22 de junho de 2008) foi um humorista, ator e autor norte-americano; um dos pioneiros no humor de crítica social e um ícone da contracultura. Crítico obstinado das religiões e ateu convicto,  defendia valores do humanismo  secular (uma doutrina não teísta, que não aceita visões sobrenaturais da realidade; procura, sem recorrer à religião, o melhor nos seres humanos e para os seres humanos)

Carlin era conhecido por seu humor negro, assim como pelos seus pensamentos sobre política, o idioma Inglês, psicologia, religião e vários outros temas considerados como “tabu”.

Na década de 1990 e 2000, os textos de Carlin centraram-se na crítica sócio-cultural da sociedade moderna americana. Muitas vezes ele comentou sobre assuntos políticos contemporâneos nos Estados Unidos e satirizava os excessos da cultura americana.
Abaixo, uma adaptação que fiz de um de seus escritos, onde, se passando por uma pessoa de 102 anos, dita a sua filosofia para a velhice, que na minha opinião é a descrição mais clara e verdadeira sobre a evolução etária de um ser humano.  

George Carlin, aos 102 anos.

Você sabia, que a única época da vida que queremos ficar velhos é quando somos criança?
Quando temos menos de 10 anos, temos tanta vontade de envelhecer que pensamos em frações:
- “Quantos anos voce tem? – Tenho quatro anos e meio.”
Nunca teremos trinta e seis anos e meio. Temos quatro e meio, quase cinco! Este é o segredo.

Na adolescencia, então, ninguém mais nos segura. Teremos sempre um ano a mais, ou mesmo alguns à frente:
- “Quantos anos voce tem? – Vou fazer 16!”
Podemos ter 13, mas... “vou fazer 16!”.

Daí, chega o maior dia da nossa vida...
Fizemos 21 anos. Até as palavras parecem cerimoniosas.
Fizemos 21... YESSSSS!

Mas, então, chegamos aos 30. Oh, que aconteceu?
Isso nos faz parecer leite estragado! Fica azedo, temos que jogá-lo fora. Não tem mais graça, é apenas leite azedo. O que está errado? O que mudou?
FIZEMOS 21, ATINGIMOS 30, e agora estamos ESPERANDO 40. Caramba! Pode parar, tá tudo errado!

Antes mesmo de percebermos, CHEGAMOS aos 50 e nossos sonhos se esvaíram. >
Mas, espera! Fizemos 60. Nem imaginávamos que consiguiríamos!

Assim, FIZEMOS 21, ATINGIMOS 30, ESPERAMOS os 40, CHEGAMOS aos 50 e ALCANÇAMOS os 60.
Atingimos uma velocidade tão grande que já batemos nos 70!
Daqui prá frente, é um dia depois do outro...

Quando conseguimos chegar aos 80, cada dia é um ciclo completo: alcançamos o almoço; passamos pela tarde; chegamos à hora de deitar.

Se chegarmos aos 90, começamos, então, a voltar:
- “Eu tinha exatamente 92 anos...”.
A í, acontece uma coisa estranha. Se passarmos dos 100, tornamo-nos crianças outra vez:
- “Eu tenho 100 e meio!”
Que todos nós cheguemos a uns saudáveis 100 e meio!

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